A letra S não é uma das mais difíceis de se pronunciar, porem algumas pessoas sentem uma certa dificuldade em algumas palavras, principalmente no final delas. Pensando nisso segue alguns trava língua para por em prática:  Sabia que sua saia suja, sujaria o sofá da sala? Silvia sorria sempre, sem saber sobre sua sorte. Seu suco de limão está sem sal, senhor. Sete sábios foram para Serra para serrar uma sábia série de sábias cedro. Senti saudades do sorvete de sobremesa. Se a sorte sorrir, semeie sementes semeadas. Sônia se vestiu de seda e sapatos de salto. Salva-se quem segue sem se sujar. A Sofia suspira, sem saber o que dizer. Solange segura o saboroso sorvete de sobremesa. Se não sabe, sugiro sair da situação. Sempre surge uma surpresa quando se sai de casa. Sorte sempre sorri para quem segue sua saga. Sinto saudades de sair sem sobrecarregar meu stress. Seu sotaque é uma mistura de São Paulo e Salvador.  

   O que é o "Outro" na psicanálise lacaniana? O "Outro" (com O maiúsculo) é uma estrutura fundamental que organiza a experiência subjetiva. Ele não é simplesmente outra pessoa, mas um lugar simbólico que existe antes mesmo do sujeito.  De forma simples: O "Outro" é o lugar onde a linguagem e as leis da cultura já existem antes de nós nascermos. Ele é o conjunto das normas, significados, expectativas e palavras que estruturam a maneira como nos reconhecemos e nos expressamos. Como o "Outro" aparece na vida do sujeito? Desde o nascimento, somos atravessados pela linguagem — que não criamos, mas que está aí, no "Outro". O bebê, por exemplo, só se entende como alguém porque os outros o chamam pelo nome, falam dele, esperam coisas dele. O desejo dos outros é o que o coloca em cena. Assim, o "Outro" é: ✔️ O lugar da linguagem; ✔️ O lugar da lei; ✔️ O lugar do desejo que nos constitui; ✔️ O lugar do saber que nos ultrapass...

  Na linguagem comum, o termo “perversão” costuma estar associado a comportamentos sexuais considerados desviantes. Mas na psicanálise, especialmente na vertente lacaniana, a perversão não é definida por um ato, mas por uma estrutura clínica , ou seja, uma forma específica de o sujeito se posicionar diante da castração, do desejo e da falta. A recusa da castração Todo sujeito, ao se constituir, passa por um momento crucial: a entrada na linguagem e o reconhecimento de que não é tudo para o Outro . Esse reconhecimento é o que chamamos de castração simbólica — uma marca de que somos seres faltantes, de que há um limite ao nosso gozo. O sujeito neurótico, por exemplo, sofre com essa castração. Ele gira em torno dela, fantasiando, culpando-se, evitando, desejando e temendo ao mesmo tempo. O perverso, por outro lado, não aceita ocupar o lugar de sujeito castrado . Ele vê a castração — ele não é ingênuo — mas a recusa subjetivamente . Em vez de se posicionar como faltante, ele encena a...

  O QUE É O GOZO ? O gozo (jouissance) é uma satisfação que o sujeito experimenta, mas que vai além do prazer e, muitas vezes, envolve sofrimento . O gozo é um modo de satisfação que o sujeito extrai do seu sintoma, do seu modo de se posicionar no mundo e de se relacionar com a falta que o constitui. FÓRMULA DIRETA: CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DO GOZO: Vai além do princípio do prazer: → O gozo pode envolver dor, repetição , sofrimento. → Não é o mesmo que prazer, que tende à homeostase e ao alívio. → O sujeito pode dizer "não aguento mais", mas, mesmo assim, continua , porque há satisfação ali. É inconsciente : → O sujeito não sabe que está gozando. → Só podemos perceber pela repetição, pelo modo como se posiciona, pelos sintomas. Está ligado à linguagem: → O sujeito humano goza porque está submetido à linguagem, que corta, limita, cria a falta. → O gozo é uma forma de responder à falta que a linguagem impõe. O sintoma é uma forma de gozo: → O sujeit...